Veja todos os jogos de harry potter até o momento

Veja todos os jogos de Harry Potter até o momento 6x2go

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Descubra todos os jogos inspirados em Harry Potter, desde os títulos lançados para consoles clássicos, celulares, PC e até os mais modernos, que fazem esse universo mágico continuar a crescer. Confira a lista completa!
Índice co6i
  1. Harry Potter e a Pedra Filosofal
    1. Harry Potter e a Pedra Filosofal para PS1 (2001)
    2. Harry Potter e a Pedra Filosofal para PC (2001)
    3. Harry Potter e a Pedra Filosofal para Game Boy Color (2001)
    4. Harry Potter e a Pedra Filosofal para Game Boy Advance (2001)
    5. Harry Potter e a Pedra Filosofal para PS2, GameCube e Xbox (2003)
  2. Harry Potter e a Câmara Secreta
    1. Harry Potter e a Câmara Secreta para PS1 (2002)
    2. Harry Potter e a Câmara Secreta para PS2, GameCube e XBOX (2002)
    3. Harry Potter e a Câmara Secreta para PC (2002)
    4. Harry Potter e a Câmara Secreta para Game Boy Advance (2002)
    5. Harry Potter e a Câmara Secreta para Game Boy Color (2002)
  3. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
    1. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para PS2, Xbox e GameCube (2004)
    2. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para PC (2004)
    3. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para Game Boy Advance (2004)
  4. Harry Potter e o Cálice de Fogo
    1. Harry Potter e o Cálice de Fogo para PC, PS2, Xbox, GameCube e PSP (2005)
    2. Harry Potter e o Cálice de Fogo para GBA e Nintendo DS (2005)
  5. Harry Potter e a Ordem da Fênix
    1. Harry Potter e a Ordem da Fênix para PS3, Xbox 360 e PC (2007)
    2. Harry Potter e a Ordem da Fênix para PS2, Wii, Nintendo DS e GBA (2007)
  6. Harry Potter e o Enigma do Príncipe
    1. Harry Potter e o Enigma do Príncipe para PS2, PS3, Xbox 360, Wii e PC (2009)
    2. Harry Potter e o Enigma do Príncipe para PSP e Nintendo DS (2009)
  7. Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 1 e 2
    1. Harry Potter e as Relíquias da Morte para PS3, Xbox 360, Wii e PC (2010 e 2011)
    2. Harry Potter e as Relíquias da Morte para Nintendo DS (2010 e 2011)
  8. Jogos de Harry Potter focados em Quadribol
    1. Harry Potter: Copa Mundial de Quadribol (2003)
    2. Harry Potter: Quidditch Champions (2024)
  9. Jogos LEGO de Harry Potter
    1. LEGO Creator: Harry Potter (2001)
    2. LEGO Creator: Harry Potter and the Chamber of Secrets (2002)
    3. LEGO Harry Potter: Anos 1–4 (2010)
    4. LEGO Harry Potter: Anos 5–7 (2011)
  10. Jogos com órios especiais / realidade aumentada
    1. Harry Potter for Kinect (2012)
    2. Wonderbook: Book of Spells (2012)
    3. Wonderbook: Book of Potions (2013)
  11. Jogos para celular / mobile
    1. Harry Potter: Hogwarts Mystery (2018)
    2. Harry Potter: Wizards Unite (2019)
    3. Harry Potter: Enigmas & Magia (2020)
    4. Harry Potter: Magic Awakened (2021)
  12. Jogos em mundo aberto
    1. Hogwarts Legacy (2023)

Desde que os filmes se tornaram uma febre mundial ao chegar aos cinemas em 2001, os jogos de Harry Potter também trilharam um longo caminho nos videogames, conquistando uma legião de fãs. A franquia traz títulos inspirados em mecânicas de jogos como The Legend of Zelda e Third-Person Shooters, além de jogos esportivos, como o simulador de Quadribol, e o icônico jogo LEGO. Neste texto, vamos revisitar os diversos títulos da série e acompanhar sua evolução ao longo dos anos. Confira! p4w65

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Capa do jogo Harry Potter e a Pedra Filosofal / Reprodução: Internet

Lançado com o nome do primeiro filme da saga, Harry Potter e a Pedra Filosofal marcou uma fase em que a EA Games distribuía o desenvolvimento dos jogos entre diferentes estúdios. Por isso, cada plataforma recebia uma versão distinta — como foi o caso do PS1, PC, GBC e GBA. Já GameCube, PS2 e Xbox compartilharam a mesma edição. A seguir, conheça melhor cada uma dessas versões:

Harry Potter e a Pedra Filosofal para PS1 (2001) 111a5r

Gameplay de Harry Potter e a Pedra Filosofal / Reprodução: Internet

Provavelmente a mais conhecida pelos jogadores, a versão de PlayStation 1 de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” é, até hoje, lembrada por conta de seus personagens com proporções duvidosas e também pelo Harry gritando “Flipendo”, uma magia que nunca foi citada nos livros, mas se tornou uma das principais nos jogos. Como essa versão foi planejada enquanto o filme ainda estava em desenvolvimento, a Argonauts, empresa responsável pelo desenvolvimento do jogo, não tinha o material audiovisual para se basear, então boa parte do conteúdo do título tem como maior inspiração as histórias dos livros.

Sob o controle de Harry, exploramos a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts reduzida para caber dentro das limitações do PS1. Ele foi feito para ser um jogo de Ação e Aventura em Terceira Pessoa, sendo que ao longo de sua jornada, o jogador podia visitar algumas partes do castelo.

Durante os eventos da história, era preciso comparecer a algumas aulas, nas quais os professores ensinavam novos feitiços que seriam úteis na exploração do mapa conforme o progresso avançasse, mas diferente do “Flipendo”, que poderia ser lançado a qualquer momento do jogo, os outros eram situacionais, tendo cenas específicas para serem úteis. Dentre os minigames disponíveis, estava o de voo, em que era necessário ar com a vassoura dentro de alguns aros antes do tempo acabar.

Harry Potter e a Pedra Filosofal para PC (2001) 4p3wz

Gameplay de Harry Potter e a Pedra Filosofal / Reprodução: Internet

A versão para computador, desenvolvida pela KnowWonder, é uma das principais edições dos jogos de Harry Potter baseados no primeiro livro, junto com a do PlayStation 1. Embora ambas sejam de ação e aventura em terceira pessoa, a versão para PC se destaca pela melhor qualidade gráfica, apresentando personagens visualmente mais agradáveis e sem os bugs visuais, como deformações faciais, presentes na versão do PS1.

Outro ponto de diferença está na ordem dos eventos, já que, por serem feitos por estúdios diferentes, cada um teve sua visão sobre como abordar a história dos livros dentro dos jogos. Por exemplo, na versão de PS1, conhecemos o Professor Quirrell apenas nos atos finais do jogo, onde temos uma aula com ele, enquanto na versão para PC, essa mesma cena ocorre logo no início da história.

Para tornar a experiência de soltar feitiços mais dinâmica nesta plataforma, os desenvolvedores aram a utilizar o mouse do computador e seus movimentos resultam nas diversas magias presentes no jogo. Claro, tudo isso após você traçar as formas que aparecem na tela, em pequenos minigames.

O voo, apesar de ter comandos melhorados em relação à versão para PlayStation 1, também segue a mesma lógica de controlar a vassoura pelo ar e ar por determinados pontos do mapa marcados por aros. Com isso, é possível perceber que, quando a EA estava negociando com as desenvolvedoras para produzirem os jogos de Harry Potter, alguns pontos precisavam ser cumpridos, mas cada uma poderia abordá-los como se sentisse melhor, surgindo assim títulos parecidos de longe, mas com grandes diferenças quando jogados.

Harry Potter e a Pedra Filosofal para Game Boy Color (2001) 503r3k

Hogwarts sempre foi conhecida por ser uma escola estranha, mas as estátuas desse jogo tornavam tudo ainda mais bizarro / Imagem: WB/Reprodução

Lançado para o console da Nintendo em 2001, essa versão de Harry Potter e a Pedra Filosofal, produzida pela Griptonite Games, tem uma das abordagens mais diferentes e interessantes dos cinco jogos lançados. Apesar das grandes limitações do Game Boy Color, a empresa conseguiu superar essa barreira e entregar aos jogadores uma experiência ótima, que lembra os jogos clássicos de Final Fantasy, com combates em turnos e bastante exploração de mapas.

Entretanto, mesmo com uma boa ideia, é possível ver que essa versão teve um pouco de seu potencial desperdiçado, já que apenas podemos controlar Harry Potter durante as batalhas contra os diversos inimigos, o que é estranho, já que os fãs devem lembrar que na maior parte do tempo, ele está acompanhado por seus dois melhores amigos: Ron e Hermione. Hogwarts também não se parece em nada com o Castelo de Magia e Bruxaria que os fãs estão acostumados, já que suas decorações não fazem muito sentido, com estátuas e quadros estranhos.

De qualquer forma, a versão de Game Boy Color está entre as versões mais fiéis aos livros, em que a grande parte dos eventos acontecem conforme relatado nas páginas, sendo que, ocasionalmente, algumas coisas mudam para se adaptar à mídia de videogame.

Harry Potter e a Pedra Filosofal para Game Boy Advance (2001) 653e73

O Castelo da versão de Game Boy Advance de A Pedra Filosofal queria matar os alunos a todo custo / Imagem: WB/Reprodução

Harry Potter e a Pedra Filosofal, do Game Boy Advance, também foi desenvolvido pela Griptonite Games. No entanto, é bem diferente da versão criada para o Game Boy Color. Com visual “top-down” e foco em quebra-cabeças, o jogo oferece menos possibilidades em comparação às outras versões. A experiência é mais simples, com eventos que se desenrolam entre aulas, desafios e coleta de itens pelos mapas. Além disso, devido às limitações do Game Boy Advance, alguns minigames, como o icônico quadribol, precisaram ser refeitos para funcionar no console.

Segundo “BenGolus”, no Reddit, um dos desenvolvedores que trabalhou na versão de PC do jogo e auxiliou a Griptonite a criar os dois títulos para o Game Boy. Os jogos foram feitos pelas mesmas 8 pessoas, que precisaram criar produtos completamente diferentes em pouco mais de seis meses. Talvez isso explique porque as versões tenham dado o sentimento de não estarem completamente desenvolvidas em seus respectivos lançamentos. 

Harry Potter e a Pedra Filosofal para PS2, GameCube e Xbox (2003) 463r3

Jogabilidade de Harry Potter e a Pedra Filosofal / Reprodução: Internet

A história da versão do jogo de Harry Potter que apareceu nesses consoles não foi produzida em simultâneo com as outras quatro edições para acompanhar o lançamento de “A Pedra Filosofal” nos cinemas, mas sim para preencher o calendário da EA sem lançamentos da franquia entre o segundo e o terceiro filme. Já que entre esses dois títulos, houveram dois anos de espaço.

Apesar de ser visualmente superior à grande maioria de seus equivalentes para o primeiro ano do personagem, o jogo reaproveita muitos dos modelos, cenários e demais funções já produzidas no ado para o lançamento de “A Câmara Secreta”, para essas três plataformas em 2002, uma estratégia utilizada por muito tempo na franquia.

Sendo assim, apesar de ser um bom jogo, principalmente pela liberdade que dava em comparação aos demais, ele era apenas uma cópia, com algumas mudanças pontuais na história. Por isso, falaremos mais sobre as mecânicas dele quando abordarmos os próximos filmes!

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Capa do jogo Harry Potter e a Câmara Secreta / Reprodução: Internet

O filme Harry Potter e a Câmara Secreta foi um sucesso nos cinemas e, na época do lançamento, ficou entre as cinco maiores bilheterias da história. Mas e os jogos lançados para os consoles? Antes de analisarmos cada um dos cinco títulos — novamente desenvolvidos individualmente para cada plataforma —, vale destacar que a maioria seguiu a mesma fórmula dos antecessores, com poucas evoluções, o que se justifica pelo curto intervalo entre os filmes. Veja:

Harry Potter e a Câmara Secreta para PS1 (2002) 121in

Cena do jogo Harry Potter e a Câmara Secreta / Reprodução: Internet

Apesar de na época o PlayStation 2, assim como os demais consoles da sexta geração de videogame, serem as grandes novidades do mercado, o PS1 ainda recebeu a versão do segundo filme de Harry Potter para a plataforma, sendo essa a última que saiu para ele. Entretanto, como era de se esperar em uma continuação lançada com tão pouco tempo de diferença, o conteúdo foi bastante reaproveitado, com algumas evoluções nos aspectos técnicos, como os gráficos mais polidos e otimizados — felizmente, o Hagrid se manteve idêntico.

Hagrid de PS1, uma verdadeira lenda entre os fãs dos jogos de Harry Potter / Reprodução: Internet

Dessa forma, a gameplay é bastante familiar, a história segue muito parecida com a contada nos livros, inclusive, novamente, acrescentando alguns conteúdos deixados de fora dos livros, tais como a presença do Pirraça — o poltergeist que sempre irritava o trio principal na história, mas nunca ganhou uma aparição nas telas de cinema — ou do Vampiro que habitava o segundo andar da Toca dos Weasleys.

Entre um evento e outro do título, o jogador precisava ir às salas de estudos, onde aprenderia novos feitiços dos professores que deveriam ser utilizados em momentos específicos dos cenários, para ar de algum desafio ou desbloquear outras áreas.

Harry Potter e a Câmara Secreta para PS2, GameCube e XBOX (2002) 1q5lr

Trailer do jogo Harry Potter e a Câmara Secreta / Fonte: Via YouTube

Em 2002, a sexta geração de consoles estava em grande evidência e era a verdadeira potência de mercado, por conta da capacidade gráfica dos videogames e também pelos ótimos títulos que chegavam. Por isso, a versão de “A Câmara Secreta” lançada para essas três plataformas foi aquela que recebeu maior dedicação por conta das desenvolvedoras e o resultado, apesar de bom, veio também acompanhado de alguns problemas.

É impossível negar que a grande inspiração para esses jogos foi a franquia Legend of Zelda da Nintendo, que, na época, estava em sua época cartunesca de The Wind Waker para GameCube. Então, os fãs que estavam acostumados com as aventuras de Link pelas masmorras, onde em determinado ponto conseguiriam novos poderes que seriam úteis para ajudar na progressão do cenário, resolver puzzles e tudo mais, encontrariam nessa edição de Harry Potter o jogo perfeito.

Além disso, outra grande novidade para os consoles foi a abundância de cenas animadas com vozes. Até mesmo as expressões de diversos personagens receberam uma boa dose de atenção dos desenvolvedores, que exploraram os limites dos consoles para proporcionar aos jogadores a melhor experiência possível enquanto exploravam os corredores de Hogwarts.

Era possível explorar com certa liberadae os corredores da escola / Reprodução: Internet

A EuroCom foi a desenvolvedora responsável por criar o jogo, sendo ela a principal empresa envolvida com os lançamentos de XBOX e GameCube, enquanto a EA Britânica fez a adaptação para PS2. Então, apesar de semelhantes, ainda havia algumas diferenças, com a versão da Sony tendo algumas diferenças, tal como a iluminação no cenário ou cutscenes que aconteciam em determinados momentos.

Além dessas mudanças, também havia uma nova que fez diversos fãs considerarem a versão do PlayStation 2 a melhor de todas: você podia explorar os terrenos do castelo de Hogwarts livremente em cima da vassoura e não apenas em áreas determinadas, como aconteciam nos outros dois jogos. Isso tornava a experiência de ser um aluno da escola ainda mais imersiva.

Nesta versão, o jogador tinha mais liberdade para voar pelo castelo / Imagem: WB/Reprodução

Infelizmente, todas essas novidades vieram com um preço e, segundo diversos relatos de jogadores e até mesmo da crítica na época, o jogo requeria muita paciência em determinados momentos por conta das telas de carregamento. Em alguns pontos, como abrir a porta para ir de uma sala a outra de Hogwarts ou ar alguns menus, levavam até um minuto para serem completadas.

Harry Potter e a Câmara Secreta para PC (2002) 434b3h

Jeremy Soule, também criador de músicas para Skyrim, foi o principal compositor dos jogos de Harry Potter / Fonte: Via YouTube

Apesar de os computadores da época já estarem em um nível semelhante aos consoles da atual geração, quando a versão de Harry Potter e a Câmara Secreta foi desenvolvida para essa plataforma, eles optaram por dar ao jogo um tratamento semelhante ao que aconteceu no PlayStation 1. Ou seja, utilizaram muitos dos modelos que já haviam sido criados posteriormente e acrescentaram alguns novos detalhes, além de aprimorar alguns aspectos da gameplay.

Sendo o principal deles como se aprende feitiços. Na versão de A Pedra Filosofal, era necessário fazer os desenhos com o mouse, conforme os professores indicavam num pequeno minigame. Agora, é somente apertar as direcionais do teclado em uma ordem específica, o que já torna essas partes bem menos cansativas.

Outro ponto positivo está em sua trilha sonora. Apesar de os filmes já terem produzido muito material que também poderia aparecer nos jogos, as melodias, em sua maioria, são bem originais, cada uma feita com as limitações de cada console e am um clima de se estar dentro desse universo.

Harry Potter e a Câmara Secreta para Game Boy Advance (2002) 4z2f17

Parte da jogabilidade de Harry Potter e a Câmara Secreta para Game Boy Advance / Fonte: WB/Reprodução

Embora Harry Potter e a Câmara Secreta se encaixe no gênero de quebra-cabeças, a maioria dos desafios é bastante simples, com poucas situações que realmente exigem esforço ou raciocínio mais aprofundado do jogador. Nos jogos da franquia, era comum que os desenvolvedores modificassem algumas áreas do castelo de Hogwarts para incluir desafios e evitar que a experiência se resumisse a andar por corredores, conversar com personagens e apenas acompanhar a história. Por isso, mesmo que soe curioso, em certos momentos o jogador se depara com agens perigosas — como caminhos mortais até o Salão Comunal da Sonserina ou rios de lava espalhados pelos terrenos da escola.

Na versão para o console portátil da Nintendo, o design dos níveis adota uma abordagem mais intensa, com elementos como cenários em chamas, precipícios e ataques de inimigos como o Pirraça. Esses obstáculos constantes criam uma atmosfera de tensão que se distancia da proposta mais leve e aventureira esperada de um jogo voltado ao público infantojuvenil, aproximando a experiência de um jogo de sobrevivência em certos momentos.

Harry Potter e a Câmara Secreta para Game Boy Color (2002) 5d2h14

A versão de A Câmara Secreta do Game Boy Color trazia gameplay parecida com o antecessor, mas com vários aprimoramentos / Imagem: WB/Reprodução

No ocidente, a versão de Harry Potter e a Câmara Secreta foi o último jogo a ser lançado para o Game Boy Color, poucos meses antes dele ser descontinuado em março de 2003. O jogo mantém o planejamento de todos os outros títulos citados até agora: aproveitar a maior quantidade de recursos possíveis do antecessor, para facilitar o desenvolvimento. A maior mudança, contudo, está no fato de que, agora, Harry não está mais sozinho nas batalhas. Rony e Hermione, quando entram em combate, permanecem ao bom estilo Final Fantasy!

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Capa do jogo Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban / Reprodução: Internet

Após dois anos sem novos filmes, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban chegou aos cinemas em 2004, marcando uma virada mais sombria na narrativa da série. Considerado um dos filmes mais importantes e aclamados da franquia, ele aprofunda o ado de Harry e introduz personagens-chave para a história. Nos videogames, o título trouxe uma mudança significativa: foi a primeira vez que o PS1 e o Game Boy Color ficaram de fora, reduzindo os lançamentos para apenas três versões — uma para PC, outra para PS2/Xbox/GameCube e uma terceira para o Game Boy Advance.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para PS2, Xbox e GameCube (2004) 5b4r5q

Rony Weasley e Hermione Granger eram controláveis em O Prisioneiro de Azkaban, uma grande novidade para a franquia / Imagem: WB/Reprodução

O Prisioneiro de Azkaban, embora mantenha a base de seus dois antecessores — com exploração de mapas no estilo Zelda e calabouços que desafiam o jogador, desbloqueando feitiços ao longo da jornada —, trouxe novidades significativas. Um dos principais destaques é a possibilidade de controlar os outros dois integrantes do trio principal. Diferente da versão para Game Boy Color, em que os personagens só recebiam comandos durante as batalhas, nesta versão é possível explorá-los no mapa livremente. Cada personagem possui habilidades únicas, essenciais para resolver desafios específicos, e o jogador pode alternar entre eles quase a qualquer momento, de forma semelhante ao que vemos em GTA V hoje.

Confira um pouco sobre cada personagem:

  • Ron Weasley: atua como o personagem mais furtivo do trio, talvez inspirado por seus irmãos mais velhos. Ele consegue encontrar agens secretas espalhadas pelo mapa e localizar itens escondidos, como bombas, em estantes de livros. No entanto, tem o limitado a feitiços, aprendendo apenas Lumos Duo como magia exclusiva.
  • Hermione Granger: é a integrante mais poderosa do grupo quando o assunto são feitiços. Sua habilidade especial — ar por espaços pequenos, como buracos em paredes — não é tão impactante, mas ela compensa isso com uma ampla variedade de feitiços disponíveis, muitos dos quais são extremamente úteis em diferentes situações. Além disso, seus feitiços causam mais dano do que os dos companheiros. Seu ponto fraco é a velocidade reduzida.
  • Harry Potter: como protagonista, tem uma habilidade única: consegue pular mais longe que os outros, sendo essencial para alcançar áreas específicas do mapa e abrir novos caminhos. Ele também possui o exclusivo ao Mapa do Maroto, que revela toda a estrutura de Hogwarts, incluindo a localização exata de cada personagem dentro do castelo.

Cada uma das masmorras foi pensada para que os membros da equipe tivessem o seu momento de destaque, mas, como alguns fãs gostam de brincar, a maioria dos problemas são resolvidos pela Hermione tanto nos livros quanto nos jogos. Entre os três, ela se tornava a mais completa por conta da grande variedade de magias, que a tornava útil em todas as sessões possíveis. No fim, ainda, eles precisavam se reunir para que, juntos, movimentassem um objeto pesado até algum ponto específico.

Era necessário trabalho em equipe para ar dos diferentes desafios desse jogo / Imagem: WB/Reprodução

Um ano antes do lançamento de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, a EA lançou um spin-off focado exclusivamente no quadribol, permitindo controlar um time inteiro no esporte. Por isso, para não competir com esse título, o novo jogo do terceiro ano praticamente não aborda o quadribol, apesar de ele ser relevante para a história. Ainda assim, as mecânicas de voo permanecem presentes, agora com Bicuço, o hipogrifo, que aparece nas aulas de Trato das Criaturas Mágicas com Hagrid e serve como um dos principais meios de transporte — com exceção de Rony, que não consegue montá-lo.

Outro ponto de destaque foi a mudança na estética dos cenários em comparação aos jogos anteriores. Apesar de ainda manterem certa semelhança, era perceptível que os novos ambientes transmitiam o clima mais sombrio dos filmes, com tons mais escuros e acinzentados. Além disso, os terrenos de Hogwarts foram totalmente refeitos, agora baseados no material audiovisual.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para PC (2004) 3o1e1a

Trailer de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para PC / Fonte: Via YouTube

Embora as versões de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para PC e consoles compartilhem mecânicas semelhantes — como o controle individual dos três personagens e seus feitiços exclusivos —, há diferenças importantes entre elas. Nos consoles (PS2, Xbox e GameCube), o jogador pode alternar livremente entre os integrantes do trio, escolhendo quem usar em cada desafio. Já no PC, essa liberdade é limitada, com o próprio jogo definindo qual personagem será controlado em determinados momentos.

A forma de soltar feitiços também ou por algumas alterações, já que ele manteve a lógica dos jogos de Harry Potter antigos da plataforma, em que a grande parte das magias deveriam ser utilizadas em momentos específicos dos cenários. Então, em comparação à versão de consoles, esta era um pouco mais limitada nesse quesito, já que não havia tanta liberdade.

As duas versões tinham suas características próprias, que as tornavam bem únicas e se adaptavam bem ao gosto dos diferentes jogadores. Se alguém quisesse um material mais completo e longo relacionado à história principal, o título de consoles seria a escolha correta, já que apresentava maiores opções nesse quesito, enquanto a de PC era mais ágil no enredo e com algumas outras limitações dos personagens.

Entretanto, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para computadores ainda tinha um grande ponto positivo ao seu favor: após o fim da história principal, que era salvar Sirius Black e Bicuço com a ajuda do vira-tempo, o jogador ainda tinha a opção de realizar os exames finais de Harry, Ron e Hermione numa espécie de pós-game. Eram pequenos desafios que cada um dos três precisava cumprir individualmente, o que acrescentava maior tempo de jogatina!

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para Game Boy Advance (2004) 4a1y25

Trailer de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para Game Boy Advance / Fonte: Via YouTube

A versão de Game Boy Advance de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban foi o último jogo que a Griptonite Games, responsável pela franquia nos consoles portáteis, lançou, antes que a EA mudasse novamente sua estratégia no mercado. Então, o resultado disso tudo pode ser considerado uma verdadeira carta de amor aos fãs de RPG com combates por turno.

Com o fim da necessidade de desenvolver duas versões distintas em curto intervalo, a desenvolvedora decidiu preservar a abordagem da antiga versão para Game Boy Color, abandonando o formato de quebra-cabeças e a exploração linear. Assim, para entusiastas de RPGs clássicos como Final Fantasy que apreciam a estética e mecânicas tradicionais de pixel art, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para GBA entrega uma ótima experiência de jogo.

Em comparação aos RPGs lançados para GBC, é possível ver que a Griptonite realmente pegou todas as características que faziam os antecessores serem tão bons para criar esse. Hogwarts agora não parece mais um cenário genérico que não tem relação alguma com o mundo bruxo, mas a aquele espírito de você ser um aluno dela. As paredes repletas de quadros que, infelizmente, não se movem devido às limitações do console, mas formam cenários bonitos.

Personagens retornam após o confronto na Casa dos Gritos, momento em que diversos segredos são revelados / Imagem: WB/Reprodução

Alguns elementos das outras versões também foram trazidos para a de Game Boy Advance, já que apesar de o combate dele ser por turnos, as mecânicas de exploração do trio também foram utilizadas, mesmo que dentro de suas limitações. Dessa forma, há diversos momentos que você precisa controlar alguém do trio, com um feitiço específico para empurrar e consertar objetos ou até mesmo iluminar o caminho.

Além disso, como era padrão da Griptonite em seus jogos, a história seguia de forma bastante fiel aos livros, com grande parte dos eventos acontecendo como foram retratados nas páginas do Prisioneiro de Azkaban. Uma das maiores mudanças do enredo, entretanto, está num combate que acontece no final contra Draco Malfoy, que nunca existiu, mas foi colocado no jogo para servir como o “chefe final”, antes de finalizar o resgate de Sirius Black.

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Capa do jogo Harry Potter e o Cálice de Fogo / Reprodução: Internet

Até então, a EA permitia que diferentes desenvolvedoras criassem versões distintas dos jogos de Harry Potter, resultando em títulos únicos para cada plataforma. No entanto, com O Cálice de Fogo, essa abordagem mudou completamente. Agora, apenas os estúdios da EA ficaram responsáveis pelo desenvolvimento, marcando uma mudança total de direção. Além disso, os jogos deixaram de ter versões distintas por plataforma e aram a seguir um modelo unificado, com diferenças apenas nos gráficos e uma versão portátil para os consoles da Nintendo.

Harry Potter e o Cálice de Fogo para PC, PS2, Xbox, GameCube e PSP (2005) i48k

Trailer de Harry Potter e o Cálice de Fogo / Fonte: Via YouTube

Até o lançamento de Cálice de Fogo, os fãs estavam acostumados com os jogos de Harry Potter sendo um mundo praticamente aberto, em que eles poderiam explorar Hogwarts e seus terrenos, enquanto faziam as diferentes missões que eram adas e coletavam feijõezinhos mágicos de todos os sabores. Apesar de a ideia ser ótima e quase sempre bem executada, isso fazia com que os títulos fossem bastante semelhantes entre si. Então, a EA resolveu inovar para este lançamento.

Em Prisioneiro de Azkaban, já havia sido criado um modo em que qualquer integrante do trio poderia ser controlado, então ela aproveitou essa mecânica e agora implementou a possibilidade de outros jogadores se unirem numa experiência multiplayer local que funcionava muito bem.

Harry Potter e o Cálice de Fogo foi o primeiro jogo a usar modelos mais parecidos com os atores dos filmes / Imagem: JordyPotter Plays/YouTube

Outra grande diferença na jogabilidade era que ela limitava em grande nível a capacidade dos jogadores de explorar o mapa, já que o mundo aberto do castelo de Hogwarts foi substituído por fases fechadas, em que era preciso apenas enfrentar inimigos, usar as magias para resolver os problemas do cenário e, ocasionalmente, refazer o mesmo nível algumas vezes para desbloquear outros.

Quando chegava nas provas do Torneio Tribruxo de fato, o aspecto de multijogador era deixado de lado, já que na história, apenas Harry estava presente neles. Só que esses estágios não apresentavam muita criatividade, com o personagem apenas precisando fugir de alguns inimigos em linha reta, fossem eles dragões ou sereianos.

Entre essas 5 plataformas, as maiores diferenças estavam na qualidade gráfica de cada uma e poucas mudanças na jogabilidade para se adaptarem aos controles.

Harry Potter e o Cálice de Fogo para GBA e Nintendo DS (2005) 54z4v

As cenas do Baile de Inverno não foram esquecidas do jogo de Game Boy Advance / Imagem: WB/Reprodução

A versão para os consoles portáteis da Nintendo era um pouco diferente, mas seguia também a mesma lógica da outra edição. Era possível trocar qual personagem se estava controlando. Cada um tinha suas características como velocidade, ataque e defesa. Além disso, havia níveis longos repletos de quebra-cabeças e, por fim, pouca história.

Outro grande ponto na jogabilidade deste jogo do Cálice de Fogo estava no minigame de dança, algo que ficou de fora das versões dos outros videogames e computadores. A mecânica de apertar os botões no ritmo certo também foi reutilizada nos momentos finais, quando Harry e Voldemort fazem uma disputa entre os seus feitiços, ao bom estilo Dragon Ball quando dois kamehamehas colidiam.

Já o de Nintendo DS aproveitou um pouco mais as funções que o novo console da Nintendo oferecia, mostrando informações extras na tela inferior e também adicionando novos joguinhos. Entretanto, em questão de jogo bruto, era praticamente a mesma coisa do que a do Game Boy Advance.

Harry Potter e a Ordem da Fênix 5p6n

Capa do jogo Harry Potter e a Ordem da Fênix / Reprodução: Internet

Com o lançamento de Harry Potter e a Ordem da Fênix, a EA aproveitou o poder dos recém-chegados PS3 e Xbox 360 para retomar o modelo de mundo aberto, abandonando a fórmula anterior que havia sido mal recebida. Além disso, a empresa adotou uma abordagem mais colaborativa no desenvolvimento, chegando a formar um conselho com fãs da franquia para ouvir sugestões e envolver a comunidade no processo criativo.

Harry Potter e a Ordem da Fênix para PS3, Xbox 360 e PC (2007) 225x1s

Hogwarts de Ordem da Fênix era uma construção fiel ao material original / Imagem: NezumiButler/YouTube

Esta é a maior versão de Hogwarts já construída para um jogo da franquia até então, baseada em imagens dos filmes, descrições dos livros e outros materiais oficiais disponíveis na época. Entretanto, a EA acabou exagerando nesse conceito, já que muitas das missões e objetivos exigem que o jogador percorra o extenso mapa repetidas vezes, sem qualquer recurso para agilizar esse processo.

Para preencher esses espaços vazios entre suas jornadas, parece que Hogwarts está ainda mais abandonada na Ordem da Fênix, porque é necessário que o jogador cumpra uma série de atividades que não fazem tanto sentido, mas estão ali para que tenha mais tempo de jogabilidade. Por exemplo, o perigo de Voldemort ronda a vida de Harry, mas dentro da escola, ele precisará queimar teias de aranhas, ajustar quadros, arrumar os tapetes no chão, consertar objetos e também acender tochas, além de outras missões secundárias que basicamente são encontrar itens para outro personagem.

Os fãs mais dedicados ao universo de Harry Potter podem achar essas tarefas divertidas, já que cumpri-las permite desbloquear uma série de conteúdos extras, como imagens e vídeos inéditos dos bastidores. Outro fato interessante para os iradores da saga é que A Ordem da Fênix marcou a primeira vez em que parte do elenco dos filmes dublou seus próprios personagens no jogo.

Também foi realizada uma importante mudança na jogabilidade deste título. Agora, para realizar os feitiços, seria necessário utilizar o analógico direito do controle para fazer um movimento específico, sendo que cada magia tinha sua ordem certa. Isso era para emular os movimentos de magia e trazer maior imersão aos jogadores.

Harry Potter e a Ordem da Fênix para PS2, Wii, Nintendo DS e GBA (2007) 3j3d6m

A versão dos portáteis era uma experiência / Imagem: WB/YouTube

A partir de O Cálice de Fogo, os jogos de Harry Potter aram a seguir um padrão unificado, sendo apenas adaptados para o hardware de cada plataforma, em vez de versões distintas. Em A Ordem da Fênix, por exemplo, as versões de PS2 e Wii tiveram gráficos reduzidos para garantir bom desempenho, com a edição do Wii aproveitando os controles por movimento do Wii Remote — sendo essa a versão em que o uso dos feitiços mais se destacava.

As versões de aparelhos portáteis, entretanto, eram um pouco bizarras, já que é possível reparar que a EA não se esforçou muito em criar produtos tão diferentes assim, apenas reaproveitou o máximo que conseguiu para ganhar um pouquinho a mais nas vendas. No Nintendo DS e GBA, o combate de turnos foi o formato utilizado, mas ele não tinha a mesma profundidade que os jogos antigos de Harry Potter.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe 1xq6u

Capa do jogo Harry Potter e o Enigma do Príncipe / Reprodução: Internet

Os jogos foram apenas um dos diversos produtos derivados de O Enigma do Príncipe, lançados para sete plataformas diferentes — e, em sua maioria, bastante semelhantes entre si. No entanto, a versão para portátil apresentava algumas diferenças, sendo, no fim das contas, praticamente um jogo completamente novo.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe para PS2, PS3, Xbox 360, Wii e PC (2009) 6o6l4s

Trailer do jogo O Enigma do Príncipe / Fonte: via YouTube

Os dois anos entre o lançamento de A Ordem da Fênix e O Enigma do Príncipe permitiram à EA aprimorar diversos aspectos do jogo, tornando-o muito superior ao seu antecessor. Entre as novidades, destaca-se o retorno do quadribol — ausente por quatro títulos na franquia principal — e a adição de um minigame de preparação de poções. O sistema de combate também foi melhorado e, embora ainda não seja perfeito, apresenta avanços significativos em relação ao ado. Outra novidade é a inclusão de uma barra de energia, que permite visualizar o nível de saúde do personagem e dos inimigos.

Apesar de não termos mudanças significativas no mapa, a exploração também foi melhorada e algumas qualidades de vida foram implementadas, para tornar sua jornada um pouco menos monótona. Agora, em vez de acompanhar pegadas pelo chão, Harry recebe a companhia de Nick Quase-Sem-Cabeça, o fantasma da Grifinória, que mostra para onde ele deve ir, além disso, os dois personagens conversam entre si durante a jornada, quase sempre sobre os eventos que estavam acontecendo naquela determinada parte do jogo.

Outra mecânica principal do jogo está na preparação de poções. Para quem não lembra muito bem da história em Enigma do Príncipe, Harry encontra um livro repleto de anotações de um ex-aluno da escola, que continha detalhes importantes de como aproveitar o máximo dos ingredientes para produzir os melhores resultados possíveis, então usa isso ao seu favor.

O gameplay de preparar poções se dividia entre relaxar e também desesperar o jogador nos momentos finais / Imagem: WB/Reprodução

Um problema que os jogadores mais exigentes, especialmente aqueles que buscam desafios, poderiam encontrar está na facilidade dos duelos. Controlar o campo de batalha é uma tarefa simples, e determinados combos de magia são capazes de superar facilmente a inteligência artificial do jogo.

Um ponto que também chama a atenção é o fato do jogo ter saído para PlayStation 2 em 2009, mesmo que muito conteúdo fosse comprometido no resultado para que o antigo e menos potente console da Sony no mercado, naquela época, conseguisse rodá-lo. A versão de Wii também foi feita com adaptações gráficas e utilizava com frequência os controles por movimentos.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe para PSP e Nintendo DS (2009) 1jn2g

As versões portáteis eram uma coleção de minigames, em sua maior parte, simples / Imagem: WB/Reprodução

A versão de Enigma do Príncipe para os consoles portáteis, infelizmente, não impressiona. Apesar da EA perceber que apenas adaptar o jogo principal para conseguir rodar dentro das limitações de um PlayStation Portátil ou Nintendo DS e ter criado algo novo, ela não parece ter se esforçado muito para realmente fazer o jogo ser bom.

Aqui, parece que os eventos acontecem nas partes não escritas dos livros, ou seja, os momentos chatos. Os poucos momentos em que o roteiro avança são por meio de pequenas cenas dos personagens interagindo. Fora isso, resta ao jogador apenas viver como o maior encontrador de objetos perdidos de toda Hogwarts, já que ele é baseado nessa mecânica. Dumbledore quer te explicar melhor como as Horcruxes funcionam, mas como esse detalhe será um ponto importante no futuro? Obviamente você não saberá, porque está ocupado demais pegando sapatos perdidos de algum aluno ou em um minigame sem sentido, só para coletar itens e entregar eles para outro personagem.

No fim, não há tanta coisa que se salve neste universo de jogos portáteis de Harry Potter, mas é bom imaginar como a história diferiria se a EA continuasse com o modelo estabelecido pela Griptonite no ado — que entendia as limitações do console e fazia jogos de combate em turnos, com o charme da pixel art. Um prato cheio tanto para os fãs do bruxinho quanto para os amantes desse gênero.

Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 1 e 2 656q5e

Capa dos jogos Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 1 e 2 / Reprodução: Internet

O lançamento de Relíquias da Morte nos cinemas foi dividido em duas partes, e os dois últimos filmes figuraram entre os três de maior bilheteria da franquia, ao lado de A Pedra Filosofal. Entretanto, esse sucesso não se repetiu nos games. Assim como outras fórmulas da série aram por transformações, a EA aproveitou a oportunidade para experimentar novas ideias nos jogos de Harry Potter e decidiu seguir a tendência do mercado na época, transformando a última aventura do bruxo em um third-person shooter.

Harry Potter e as Relíquias da Morte para PS3, Xbox 360, Wii e PC (2010 e 2011) 5x2z5z

Trailer de Relíquias da Morte Parte 2 / Fonte: Via YouTube

Não vamos separar uma sessão para falar individualmente de cada um dos dois jogos já que, com tão pouco tempo entre um lançamento e outro, a EA apenas seguiu com a mudança de narrativa. A única coisa que se alterou de um título para o outro foram os pequenos aprimoramentos em como o combate funcionava.

A desenvolvedora deixou de produzir títulos de aventura e quebra-cabeças para colocar o jogador direto dentro da ação, com combates frenéticos e inimigos que querem ver o personagem principal morto a todo custo. Na teoria, essa parece ser uma boa ideia, mas a execução não foi tão boa assim. Não há grande variedade de coisas para serem enfrentadas, sendo praticamente todos os comensais da morte sem muitas diferenças em suas aparências, já que as máscaras cobrem o rosto.

Harry também pode pegar cobertura para se proteger dos feitiços que vem em sua direção e assim durar mais no campo de batalha, mas isso não ajuda muito. Na maior parte do tempo, a câmera não funciona bem e mais atrapalha a visão do que ajuda.

Um destaque fica para última cena, na segunda parte de Relíquias da Morte. Ela é um golpe na nostalgia de quem acompanhou o universo do bruxinho até aqui. Já que Harry mergulha sua cabeça na penseira — objeto mágico que pode relembrar memórias — e um pequeno compilado de cenas dos títulos anteriores a pela tela.

Cena final do jogo Relíquias da Morte / Fonte: Via YouTube

Harry Potter e as Relíquias da Morte para Nintendo DS (2010 e 2011) 94e2v

Trailer do jogo Relíquias da Morte para DS / Fonte: via YouTube

O PlayStation Portable da Sony já havia saído de cena nessa época, e a EA optou por não lançar uma versão para ele, concentrando-se apenas no portátil da Nintendo. Outro ponto é que Harry Potter e as Relíquias da Morte foi desenvolvido do zero, e não apenas como uma adaptação do material anterior. Contudo, o resultado não foi dos melhores. Ainda assim, se considerarmos apenas o fator diversão, a versão para portáteis se destaca um pouco mais — principalmente por cobrir mais eventos da história contada nos filmes e livros, além de evitar preencher os intervalos entre um acontecimento e outro com missões sem propósito.

Com isso, encerramos nossa jornada pelos jogos baseados nos filmes da franquia Harry Potter. Agora, vamos explorar outros títulos que também fizeram parte desse universo mágico, como os spin-offs, games mobile, jogos LEGO e as produções mais recentes que expandem ainda mais esse legado.

Jogos de Harry Potter focados em Quadribol 1j612g

O Quadribol, o esporte mais famoso do mundo bruxo, ganhou tanto destaque nos jogos principais que acabou se tornando um jogo próprio. Esses títulos se afastam da narrativa tradicional e oferecem uma experiência mais voltada à ação esportiva, permitindo aos fãs vivenciar de forma mais intensa as emoções das partidas mágicas vistas nos livros e no cinema. Confira:

Harry Potter: Copa Mundial de Quadribol (2003) 6p4w34

Capa do jogo Harry Potter: Copa Mundial de Quadribol / Reprodução: Internet

Harry Potter: Copa Mundial de Quadribol é um dos spin-offs mais distintos da franquia nos videogames. Diferente dos jogos principais, que seguem a linha narrativa dos livros e filmes, este título foca inteiramente no famoso esporte bruxo, o Quadribol. O jogo foi desenvolvido pela EA Games e lançado para diversas plataformas — incluindo PlayStation 2, Nintendo GameCube, Xbox, PC (Windows) e Game Boy Advance. A ideia para o jogo surgiu a partir da mecânica de Quadribol introduzida no título Harry Potter e a Câmara Secreta (2002) para PS2, GameCube e Xbox.

A ambientação, embora não acompanhe um enredo específico da série, se insere dentro do universo de Harry Potter. No início, o jogador escolhe uma das quatro casas de Hogwarts (Grifinória, Sonserina, Corvinal ou Lufa-Lufa) e compete pela Taça das Casas. Após vencer esse campeonato interno, é desbloqueado o modo Copa do Mundo, onde é possível jogar com seleções internacionais como Bulgária, Japão, EUA e Inglaterra.

Cena do jogo Harry Potter: Copa Mundial de Quadribol / Reprodução: Internet

A gameplay é dividida entre os diferentes papéis do time de Quadribol. Os artilheiros marcam pontos com a goles, o goleiro defende os aros, os batedores desviam os balaços e, por fim, o apanhador entra em ação para capturar o pomo de ouro. O jogo conta com um sistema de es, combos e barras especiais que, ao serem preenchidas, ativam a perseguição final ao pomo. Cada seleção internacional tem poderes e animações próprias, o que adiciona variedade e estilo às partidas.

Harry Potter: Quidditch Champions (2024) 193yx

Trailer de Harry Potter: Quidditch Champions / Fonte: Via YouTube

Após 21 anos do lançamento do primeiro jogo focado em Quadribol, os fãs da saga finalmente receberam uma versão moderna com Harry Potter: Quidditch Champions. Desenvolvido pela Unbroken Studios, o título é um jogo de esporte e ação disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, PC e Nintendo Switch. Com foco total no esporte bruxo, o game permite que os jogadores assumam os papéis de Artilheiro, Apanhador, Batedor ou Goleiro em partidas dinâmicas e competitivas.

A jogabilidade de Quidditch Champions apresenta modos variados, incluindo um modo carreira que leva os jogadores desde partidas no Burrow até competições internacionais como a Copa Mundial de Quadribol. Também é possível jogar partidas rápidas, treinar livremente e disputar partidas online com outras pessoas, mesmo que elas estejam em consoles diferentes. Os jogadores podem personalizar seus personagens ou escolher entre figuras icônicas da série como Harry Potter, Draco Malfoy e Cho Chang, e aprimorar habilidades específicas para cada posição.

Jogabilidade de Harry Potter: Quidditch Champions / Reprodução: Internet

Para equilibrar a experiência de jogo e manter todas as posições importantes ativas durante as partidas, o jogo adapta algumas regras tradicionais do Quadribol. Por exemplo, capturar o Pomo de Ouro rende 30 pontos, mas não encerra automaticamente a partida — ela termina quando uma equipe alcança 100 pontos ou quando o tempo se esgota. Outra mudança está nos Batedores: ao invés de dois, como nos livros e filmes, há apenas um por time, totalizando seis jogadores por equipe, em vez de sete.

Jogos LEGO de Harry Potter 1u3h27

Os jogos da franquia LEGO se tornaram icônicos por sua forma única de adaptar grandes universos da cultura pop com muito bom humor, jogabilidade ível e uma estética charmosa feita de blocos. Diversas sagas famosas já foram transformadas nesse estilo, como Star Wars, Senhor dos Anéis, Marvel e Batman — e, claro, o universo de Harry Potter não poderia ficar de fora. Veja:

LEGO Creator: Harry Potter (2001) 5q5mf

Capa do jogo LEGO Creator: Harry Potter / Reprodução: Internet

Lançado exclusivamente para PC, LEGO Creator: Harry Potter é um jogo desenvolvido pela Superscape e publicado pela LEGO Media. O título é um jogo aberto de criação, em que o jogador explora quatro “mundos” principais: Beco Diagonal, Estação King’s Cross, os terrenos de Hogwarts e o interior do castelo. Em cada um desses ambientes, era possível usar modelos e minifiguras LEGO, todos baseados nos sets de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Também era possível personalizar os cenários e criar minifiguras e conjuntos personalizados.

Além da construção, o jogo permitia utilizar uma série de feitiços que eram úteis para resolver diversos desafios, os quais desbloqueavam cenas animadas e novos poderes. Para ajudar na aventura, há um narrador — um mago idoso, de cabelos grisalhos, roupa vermelha e varinha roxa — que guia e auxilia o jogador durante a jornada.

LEGO Creator: Harry Potter and the Chamber of Secrets (2002) h5k4f

Capa do jogo LEGO Creator: Harry Potter and the Chamber of Secrets / Reprodução: Internet

Lançado para PC, LEGO Creator: Harry Potter and the Chamber of Secrets é a continuação direta de LEGO Creator: Harry Potter. Baseado no segundo livro da saga e nos conjuntos LEGO, o jogo mantém a proposta de mundo aberto com foco na criatividade. Nele, os jogadores exploram diversos cenários do universo mágico — como o Beco Diagonal, o Banco Gringotes, a Knockturn Alley e até a própria Câmara Secreta — podendo, assim como no antecessor, personalizar esses ambientes com modelos LEGO e criar minifiguras únicas.

A jogabilidade envolve não apenas a exploração, mas também a coleta de sapos de chocolate, que funcionam como uma espécie de moeda para desbloquear desafios. Ao completar esses desafios, o jogador libera novos personagens e áreas para explorar.

LEGO Harry Potter: Anos 1–4 (2010) 5u1u47

Imagem promocional do jogo LEGO Harry Potter: Anos 1–4 / Fonte: Nintendo

Os lançamentos seguintes da LEGO para a franquia Harry Potter não seguiram para o terceiro filme, mas sim para um jogo que engloba dos anos 1 ao 4, ou seja, de A Pedra Filosofal até O Cálice de Fogo. LEGO Harry Potter: Anos 1–4 é um jogo de ação e aventura com elementos de quebra-cabeça, desenvolvido pela Traveller’s Tales e publicado pela Warner Bros. Interactive Entertainment. Disponível para diversas plataformas, incluindo PlayStation 3, Xbox 360, Nintendo Wii, PC, Nintendo DS, PSP e posteriormente outras como iOS, o jogo combina o humor característico da LEGO com a narrativa dos quatro primeiros anos de Harry em Hogwarts.

Jogabilidade do LEGO Harry Potter: Anos 1–4 / Fonte: Steam

No game, os jogadores podem controlar uma variedade de personagens, lançar feitiços, resolver enigmas e explorar livremente locais icônicos como o castelo de Hogwarts, a Floresta Proibida e o Beco Diagonal. Tudo isso com foco na coleta de itens, desbloqueio de personagens e progressão cooperativa, ideal para ser jogado em dupla no bom estilo LEGO.

LEGO Harry Potter: Anos 5–7 (2011) 4s5817

Imagem promocional do jogo LEGO Harry Potter: Anos 5–7 / Fonte: Nintendo

Depois do sucesso de LEGO Harry Potter: Anos 1–4, a franquia continuou com LEGO Harry Potter: Anos 5–7. Essa sequência abrange os últimos três filmes da saga, de A Ordem da Fênix até As Relíquias da Morte – Parte 2. Além de uma narrativa que avança significativamente, o segundo jogo expandiu o mundo de Hogwarts e outras localidades do universo Harry Potter, incluindo áreas mais sombrias e complexas que refletem o tom mais adulto dos últimos filmes. A jogabilidade também recebeu melhorias, com novos feitiços, mais personagens jogáveis e uma maior variedade de puzzles e desafios.

Imagem do jogo LEGO Harry Potter: Anos 5–7 / Fonte: Steam

Jogos com órios especiais / realidade aumentada 6r2s4g

Harry Potter for Kinect (2012) 273x5y

Trailer de Harry Potter for Kinect / Fonte: via YouTube

Lançado exclusivamente para Xbox 360, Harry Potter for Kinect foi uma tentativa ousada de trazer a imersão do universo bruxo para a tecnologia de captura de movimento da época. Desenvolvido pela Eurocom e publicado pela Warner Bros. Interactive, o jogo exige o uso do ório Kinect, permitindo que os jogadores conjurem feitiços com gestos corporais e até mesmo dizendo os nomes dos encantamentos em voz alta.

O enredo do jogo é baseado nos oito filmes da franquia, e traz momentos marcantes da história, desde a escolha da varinha em Olivaras até a batalha final contra Lord Voldemort. Um dos recursos mais curiosos é a possibilidade de escanear o rosto do jogador, criando um bruxo ou bruxa personalizado. Durante a gameplay, também é possível frequentar aulas, lançar diversos feitiços, enfrentar Comensais da Morte e até mesmo experimentar feitiços das Artes das Trevas, como Crucio e Avada Kedavra. Além das missões principais, o jogo inclui minigames competitivos e cooperativos, além de desafios extras que ajudam a aprimorar as habilidades mágicas do personagem.

Wonderbook: Book of Spells (2012) 3p12g

Trailer do jogo Wonderbook: Book of Spells / Fonte: Via YouTube

Lançado exclusivamente para PlayStation 3, Wonderbook: Book of Spells foi uma experiência interativa que uniu o universo de Harry Potter com o uso de realidade aumentada. Desenvolvido pela London Studio e publicado pela Sony Computer Entertainment, o jogo faz uso do ório PlayStation Move e do livro físico Wonderbook, criando uma proposta única em que o jogador literalmente folheia um grimório encantado em sua sala de estar.

Imagem promocional de Wonderbook: Book of Spells / Reprodução: Internet

Com um enredo escrito pela própria J.K. Rowling, a obra é apresentada como um antigo livro da Biblioteca Restrita de Hogwarts, usado por estudantes para aprender feitiços. Através da câmera do console, o jogador aprende magias como Expelliarmus, Lumos e Incendio, resolvendo desafios, enfrentando criaturas mágicas e mergulhando em histórias dentro do próprio universo bruxo.

Wonderbook: Book of Potions (2013) 493mj

Trailer do jogo Wonderbook: Book of Potions / Fonte: Via YouTube

Lançado no ano seguinte, Wonderbook: Book of Potions (2013) deu continuidade à proposta interativa iniciada com Book of Spells, expandindo ainda mais o universo de Harry Potter dentro do ório Wonderbook. Também desenvolvido pela London Studio e exclusivo para PlayStation 3 com e ao PlayStation Move, o jogo foca na arte da preparação de poções mágicas, levando os jogadores para uma aula prática e envolvente nos caldeirões de Hogwarts.

O livro fictício, escrito por Zygmunt Budge — um personagem inédito criado especialmente para o jogo — guia o jogador por receitas clássicas como a Poção do Amor, a Poção Polissuco e a Poção da Paz, ao mesmo tempo em que compartilha histórias e curiosidades sobre o mundo bruxo. O jogo traz mecânicas que envolvem mistura de ingredientes, agitação do caldeirão e uso de feitiços.

Jogos para celular / mobile 63404p

Harry Potter: Hogwarts Mystery (2018) 1a4a1l

Harry Potter: Hogwarts Mystery é um jogo mobile em que a história se a entre 1984 e 1991, antes dos eventos dos livros e filmes, com o jogador assumindo o papel de um aluno recém-chegado a Hogwarts. A missão principal gira em torno do mistério das Criptas Malditas, conectadas ao ado sombrio de Jacob, irmão do protagonista, que foi expulso da escola anos antes.

O jogo mistura elementos de RPG com escolhas narrativas, permitindo personalizar o personagem, escolher uma casa e construir amizades com colegas. Além de frequentar aulas com professores icônicos como Snape, McGonagall e Dumbledore, o jogador participa de duelos, aprende feitiços, prepara poções e realiza missões paralelas. As decisões impactam o progresso da história, os relacionamentos e até mesmo a Taça das Casas, com consequências visíveis ao longo dos sete anos de estudo. A jogabilidade é baseada em energia, recompensas e interações, com mecânicas que incluem eventos especiais, namoros, animais de estimação e desafios de clubes de duelo.

Imagem do jogo Harry Potter: Hogwarts Mystery / Reprodução: Internet

Harry Potter: Wizards Unite (2019) 1w4a1t

Trailer de Harry Potter: Wizards Unite / Fonte: Via YouTube

Harry Potter: Wizards Unite foi um jogo de realidade aumentada para celulares desenvolvido pela Niantic em parceria com a WB Games San Francisco. Inspirado no sucesso de Pokémon Go, o título permitia que jogadores explorassem o mundo real para encontrar criaturas mágicas, lançar feitiços e resolver um grande mistério. Com elementos de RPG, os jogadores podiam escolher entre profissões como Auror, Magizoologista ou Professor, além de visitar locais como estufas, pousadas e fortalezas para enfrentar ameaças mágicas.

Assim como em Pokémon Go à medida que o jogador se movia pelo mundo real, seu avatar fazia o mesmo no mapa do jogo. A trama girava em torno de um “Desastre” que ameaçava revelar os segredos do universo mágico, exigindo que bruxos e bruxas do mundo todo se unissem para manter a magia oculta. Apesar do conceito promissor e da base de fãs da franquia Harry Potter, o jogo não manteve o mesmo sucesso de Pokémon Go e após dois anos e meio no ar, a Niantic anunciou sua descontinuação em novembro de 2021, encerrando os servidores em janeiro de 2022.

Trailer de Harry Potter: Enigmas & Magia / Fonte: Via YouTube

Harry Potter: Enigmas & Magia é um jogo mobile do gênero puzzle desenvolvido pela Zynga e distribuído pela Portkey Games. Lançado para Android, iOS, Amazon Kindle e Facebook, o jogo permite personalizar seu próprio personagem, escolher uma varinha, definir a Casa de Hogwarts e aprender feitiços que ajudam a resolver os quebra-cabeças ao longo da narrativa.

Veja todos os jogos de Harry Potter até o momento

A jogabilidade segue o formato clássico de match-3 (juntar peças iguais), com desafios ambientados em locais icônicos como o Beco Diagonal e a Grande Escadaria de Hogwarts. À medida que progride, o jogador desbloqueia feitiços, coleciona cartas mágicas e ganha criaturas que o acompanham nas partidas, oferecendo vantagens únicas. Um dos aspectos sociais do jogo é a possibilidade de entrar em clubes, permitindo a interação com outros jogadores em atividades cooperativas. Há também uma loja para microtransações, além de eventos especiais que garantem recompensas extras.

Harry Potter: Magic Awakened (2021) 5ma1c

Trailer de Harry Potter: Magic Awakened / Fonte: Via YouTube

Harry Potter: Magic Awakened é um jogo de cartas colecionáveis com elementos de RPG. Desenvolvido pelo estúdio chinês Zen Studio, o título foi publicado pela NetEase na China e Taiwan, e pela Warner Bros. Games em outras regiões. Lançado inicialmente em 2021 na Ásia e em 2023 no restante do mundo, o jogo coloca o jogador na pele de um novo aluno de Hogwarts, permitindo explorar o Beco Diagonal, ser selecionado por uma das casas e participar de aulas e atividades escolares, como o tradicional Clube de Duelos.

A jogabilidade gira em torno do uso estratégico de cartas, que funcionam como feitiços em duelos mágicos. Os jogadores podem personalizar seus personagens, colecionar feitiços, enfrentar colegas em batalhas e até combinar cartas para criar efeitos mais poderosos. O sistema de progressão inclui aulas, desafios e encontros com personagens clássicos da série, além de novas tramas ambientadas dez anos após a queda de Voldemort.

Imagem do jogo Harry Potter: Magic Awakened / Reprodução: Internet

Apesar do sucesso inicial, Magic Awakened teve seu ciclo encurtado em diversas regiões: em outubro de 2024, a Warner Bros. encerrou os servidores na Europa, América e Oceania.

Jogos em mundo aberto 5y1i70

Durante anos, fãs de Harry Potter sonharam com um jogo de mundo aberto que permitisse explorar Hogwarts e seus arredores com liberdade, mergulhando de forma mais imersiva no universo bruxo. Embora diversos títulos tenham sido lançados ao longo dos anos, nenhum oferecia a experiência completa de viver como um estudante da escola de magia. A ideia de caminhar livremente pelos corredores do castelo, assistir às aulas, lançar feitiços e interagir com criaturas mágicas sempre foi muito aguardada. Mas, em 2023, isso mudou — confira:

Hogwarts Legacy (2023) 3is1j

Trailer de Hogwarts Legacy / Fonte: Via YouTube

Desenvolvido pela Avalanche Software e publicado pela Warner Bros. Games sob o selo Portkey Games, Hogwarts Legacy entregou a tão aguardada experiência de mundo aberto no universo de Harry Potter. Lançado para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e PC, o jogo rapidamente se tornou um fenômeno de vendas e crítica, sendo reconhecido como um dos melhores jogos já feitos no universo de Harry Potter.

Hogwarts Legacy é um RPG de ação em terceira pessoa com foco em exploração, combate e narrativa. Os jogadores criam seu próprio personagem — um estudante que está entrando em Hogwarts no quinto ano, algo incomum — e podem personalizar desde a aparência até a casa, a varinha e o estilo de combate. O sistema de progressão envolve o aprendizado de feitiços, poções e habilidades especiais, além de permitir voos de vassoura e o uso de criaturas mágicas. Tudo isso em um ambiente totalmente explorável, que inclui Hogsmeade, a Floresta Proibida, vilarejos vizinhos e, claro, cada canto de Hogwarts.

O jogo conta com modo história e uma narrativa original, ambientada no final dos anos 1800, muito antes do nascimento de Harry Potter. Na trama, o protagonista descobre que possui uma misteriosa habilidade para controlar a magia ancestral, um tipo de poder antigo e perigoso que pode mudar o mundo bruxo para sempre. Essa habilidade chama a atenção de diversas figuras, incluindo o vilão Ranrok, um líder goblin rebelde, e o bruxo das trevas Victor Rookwood. Cabe ao jogador desvendar os segredos por trás dessa magia antiga, ao mesmo tempo em que vive a vida escolar em Hogwarts.

Quer saber mais sobre Hogwarts Legacy? Então não deixe de conferir o nosso vídeo!

E aí, quais desses jogos do universo de Harry Potter você já jogou? Conta pra gente aqui nos comentários! Não se esqueça de compartilhar o post com seus amigos e de seguir nosso site para ficar por dentro de outras novidades como essa e tudo o que rola no mundo da tecnologia.

Veja também:

Texto revisado por Alexandre Marques em 23/05/2025.

Fontes: Flandrew, Harry Potter Wiki e EA Games

41 comentários 2v1s65
  1. Que saudades dos de PS1, fqz muito tempo que não sinto hype em jogo de HP, tomara que não decepcione

  2. Lembro de jogar muito eles quando era mais novo, mas são meio ruins se vermos agora.

    Ansioso para que Hogwarts Legacy dê a experiência definitiva do que é viver no universo de HP. Pena que a autora é uma merda.

    1. Amo HP mas não sabia que tinha tantos jogos assim, materia me elucidou sobre os jogos da franquia. Quero ver esse lançamento!!

  3. Muito completa essa matéria, ficou muito bom! O enigma do príncipe é o meu jogo favorito da saga.

  4. caralho, o tanto que eu joguei o Prisioneiro de Azkaban é sacanagem, ainda tenho no PC, jogo incrível, que nostalgia

  5. Mano o que eu joguei de Enigma do Príncipe é uma brincadeira…. Tá maluco. Combate era muito bom, poções era iradissimo

  6. ei a infância inteira com os jogos de ps1 de harry potter, na época pareciam tão bonitos, hoje em dia é engraçado ver como eram quadrados kkkkkkkk na época era alta qualidade. Muito boa materia viajei no tempo

  7. Caralho, não sabia que eram tantos jogos! Lembro que joguei um no PS2 que eu curtia bastante. Tô bem ansioso pro Hogwarts Legacy, espero que corresponda às expectativas!
    Dito isso, que texto maravilhoso! Uma pesquisa absurda de completa. Parabéns!

  8. joguei quase todos, agora to doido pra jogar o Hogwarts Legacy, HP é muito top sinceramente não me lembro de ser tão fã de algo como sou de HP.

  9. joguei um de HP p computador qnd era novin e me amarrava kkkkk pior q na epoca nem os filmes eu tinha visto

  10. Não pude conhecer a maioria desses jogos por conta das condições financeiras necessárias pra se jogar quando era mais novo, entratanto estou deveras ansioso pelo jogo de HP que está por vir

  11. O único jogo de HP que joguei foi pra Android, aquele Hogwarts Mystery, mas é muito demorado pra fazer as coisas, sofria

  12. Nao consegui jogar a maioria mas cheguei a jogar um pouco do primeiro HP de PS1! NOSTALGIA me define vendo esses jogos

  13. Sdds do meu ps2 jogava de tudo la especialmente hp, bomba patch e um jogo de luta q tava na capa do jogo do fifa

  14. Pesquisa incrível!!!! Já joguei uns dois jogos desses, mas não sabia que eram tantos. Expectativas altíssimas já pra jogar Hogwarts Legacy.

  15. Nossa que matéria completa e bem detalhada, não sabia que existia tantos jogos da franquia, nunca joguei nenhum deles, se bem que nunca fui fã dos filmes.
    Mesmo assim, é bom ver que atenderam o pedido de diversos fã e vão dar continuidade pelo menos nos jogos.
    Tomara que o jogo cumpra o que está prometendo, porque as expectativas são grandes

  16. Tô tentando evitar de hypar esse jogo pra não ter a mesma decepção que tive com Cyberpunk, mas os gráficos parecem estar tão bonitos…

  17. Grande matéria, não sabia que existia tanto jogo de HP, mesmo muitos desses tendo qualidade questionável. Rezando pra esse jogo novo ser incrível como promete.

  18. Além de ser um conteúdo incrível e completinho, essa matéria também trouxe uma nostalgia tão boa! Adorei relembrar os jogos de HP que já foram lançados e como era gostosinho jogar neles, mesmo que alguns personagens assustassem mais com esses gráficos do que no próprio filme hahahaha. Parabéns pelo conteúdo, Edu! Arrasou novamente.

  19. Lembro ate hj que joguei Harry Potter e o Enigma do Príncipe no PS2, unica coisa que eu nao curtia muito era a parte de poçoes.

  20. “Hogwarts é um lugar seguro para os alunos ” kkkkkkkk
    De fato foi uma franquia interessante nos primeiros jogos onde cada empresa poderia fazer a sua interpretação, hoje por causa de alguns que preferem priorizar tempo ou o que está em alta, muito games acabam perdendo sua qualidade, ou com roteiro, mecânica ou bugs.

  21. Se não me engano o que mais me marcou quando criança foi o enigma do Príncipe, a jogabilidade e as áreas que eram apresentadas no jogo eram incríveis naquela época, é engraçado pensar que não chega nem perto desse rs

  22. Ainda tenho os cds de alguns dos jogos pra PC. Pena que nunca fui uma boa jogadora e só consegui completar a Pedra Filosofal 🥲

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