REVIEW:  Doom The Dark Ages é o encontro perfeito de ação e brutalidade em um mundo medieval 4qz4n

Ser adquirida pela Bethesda Softworks talvez tenha sido a melhor coisa que poderia ter acontecido à ID Software. Graças a essa negociação milionária, a glória de Doom criada no início dos anos 1990 foi trazida de volta do Inferno dos games com um renascimento digno de um combatente das hordas infernais.  351r4o

A entrada mais recente, Doom: The Dark Ages, coloca o jogador de volta na pele do imbatível Slayer enquanto ele atravessa um mundo medieval e pulveriza todos os demônios em seu caminho. Refinando os elementos que já fizeram sucesso nos títulos anteriores e trazendo novas mecânicas ao combate, o game oferece ao jogador a maneira mais alucinante e divertida de matar criaturas demoníacas.

História 61x25

Vamos e venhamos que o número de jogadores de Doom que jogam os games da série por causa de sua história é um número próximo de zero, mas mesmo assim vale a pena comentar um pouco sobre a trama de Doom: The Dark Ages. 

Apesar de ser o terceiro game do reboot da série, ele não se a após o último game, Doom Eternal, e sim antes de Doom 2016, quando o protagonista chamado de Doom Slayer estava em outra dimensão lutando ao lado dos Sentinelas de Argent D’Nur para combater as hordas do Inferno. Controlado pela misteriosa seita dos Maykrs, o Slayer precisa impedir que os demônios tomem posse do Coração D’Argent – uma relíquia que dá poderes quase ilimitados ao seu usuário.

O subtítulo “Dark Ages” faz uma clara alusão à Idade Média (período de cerca de mil anos entre os séculos V e XV) e que recebe a infeliz alcunha de “Idade das Trevas” devido à perda de conhecimentos adquiridos durante a Antiguidade e da ascenção do fundamentalismo cristão. A dimensão em que se a toda a ação de Doom: The Dark Ages parece pegar emprestado da nossa realidade todo o visual e estilo da Idade Média misturado com alguns avanços tecnológicos e o poder autoritário da Igreja sendo representado pela raça alienígena dos Maykrs.

Existem alguns colecionáveis como Páginas do Códice que dão mais profundidade a trama e explicam alguns detalhes sobre o Slayer, os Sentinelas, Maykrs e os demônios. Porém, o jogador precisa apenas saber que sua missão é destruir toda e qualquer criatura demoníaca que aparecer em seu caminho! Além disso, o final do jogo indica que talvez tenhamos mais alguns títulos da série nessa temática mais “medieval”, antes de voltarmos aos terrores de um mundo tecnológico pós-apocalíptico tomado pelas hordas do Inferno.

Jogabilidade 4w393g

Apesar de preservar toda e excelente jogabilidade em FPS que o reboot de 2016 trouxe, Doom: The Dark Ages oferece uma nova opção de combate ao jogador: o escudo. Nas primeiras horas de jogo você pode até achar que ele se trata de apenas mais uma arma para moer demônios, mas ele se torna uma ferramenta essencial para transformar o combate.

Além de poder bloquear ataques de demônios sinalizados pela cor verde e dar uma vantagem ao Slayer no contra-ataque, o escudo do protagonista ainda possui uma serra circular embutida que permite lançar o equipamento nos inimigos e deixar ele os cortando enquanto você descarrega sua arma neles!

Trazendo de volta o sistema de melhorias através da aquisição de ouro e pedras especiais, você pode melhorar suas armas com habilidades especiais ou ativar runas no escudo. Dependendo da combinação que você utilizar, seu escudo pode se tornar uma arma imbatível contra as hordas no Inferno, desde ricochetear de um inimigo para outro ou disparar serras adicionais quando for lançado.

Cada arma possui uma configuração adicional que pode ser trocada no meio do combate, diversificando sua estratégia para combater as criaturas do Inferno. Sem sombras de dúvidas a nossa preferida foi a Super escopeta, que mesmo na sua configuração mais básica possui um tiro tão forte que é capaz de explodir em mil pedaços até os demônios mais fortes.

O segundo lugar vai para o Pulverizador, uma espécie de metralhadora que tritura crânios de demônios para disparar estilhaços nos inimigos. Além da animação divertida, ela aumenta seu ritmo de tiro e quantidade de dano quanto mais você continua atirando, então ela se torna uma aliada fundamental para despachar hordas maiores.

E não se preocupe se você ficar sem munição durante um confronto pois o Slayer também possui 3 armas de combate corpo-a-corpo além do escudo. Dentre a Manopla do Poder, o Mangual, e a Maça do Poder, nossa escolha fica para o Mangual pois, além de ser divertido destruir um demônio com uma bola de ferro com espinhos, o tempo de carregamento dela é o menor entre as três.

Mas não é só com o poder de suas armas e seu muque que o Slayer vai conseguir impedir a invasão das hordas do Inferno. Nosso enfurecido protagonista também conta com um robô gigante chamado Atlante (ao melhor estilo “Círculo de Fogo”) e um dragão alado equipado com lasers e lança-foguetes. Ambos só podem ser utilizados em alguns capítulos do game, mas são ótimos para diversificar a jogabilidade e trazer novos modos de combate.

Quanto aos inimigos, aqui não existem muitas novidades em relação aos títulos anteriores. Muitos dos demônios são apenas leves variações dos inimigos encontrados em Doom 2016 e Doom Eternal, com ênfase nos detalhes das armaduras medievais e nos estilos das armas e ataques. A repetição de muitos tipos de adversários durante os combates poderia tornar a jogabilidade muito cansativa depois de algum tempo, mas como sempre é possível matar os demônios de formas diferentes, a diversão sempre se renova.

E apesar de possuir uma trilha sonora não muito variada, as músicas ao estilo de metal rock acompanham bem cada um dos combates. Como sempre, elas são a combinação certa para descarregar cada arma e golpe de Mangual em cima dos demônios ao melhor estilo, por isso, é altamente recomendável aproveitar essa experiência com bons fones de ouvido!

Comparativo: NVIDIA Geforce RTX Vs PS5 39701g

Além de recebermos uma cópia para análise de Doom: The Dark Ages para PlayStation 5, também recebemos uma cópia para PC e tivemos a oportunidade de testar, avaliar e comparar o desempenho do jogo em ambas as plataformas. Para promover o jogo, a NVIDIA também está disponibilizando uma cópia gratuita do jogo para aqueles que adquirirem qualquer modelo da série 50 das suas placas mais recentes GeForce RTX.

Ao combinar a GPU de ponta com um processador Intel Core i9 13900K, o jogo pode rodar a 120+ FPS em 1440p e manter 60-100 FPS em 4K com ray tracing ativado. O frame pacing é superior, com tempos de resposta mais rápidos, ideal para monitores de alta taxa de atualização (G-Sync ou FreeSync).

Dessa forma, a RTX 4080 permite jogar em 4K nativo, com configurações gráficas no ultra e todos os efeitos ativados, incluindo ray tracing (caso o jogo o e). A qualidade de sombras, reflexos, oclusão de ambiente e detalhes em geral são significativamente superiores. Além disso, o uso do DLSS 4 melhora o desempenho mantendo qualidade altíssima.

É importante notar que, ao contrário de outros games de PS5, Doom: The Dark Ages não possui configurações gráficas que afetam a resolução ou taxa de quadros por segundo (FPS, Frames Per Second, em inglês), portanto o jogo roda com resolução de 2160p (4K) e 60 FPS (com resolução dinâmica a partir de 1440p no PS5 base, e a partir de 1662p no PS5 Pro). Dessa forma, durante todas as horas de gameplay o jogo permaneceu com resolução e taxa de quadros estáveis no PS5.

Na imagem abaixo temos um comparativo de diferentes seções de combate em Doom: The Dark Ages rodando no PC com a NVIDIA GeForce RTX 4080 com configurações no modo “Ultra” (parte superior) e no PlayStation 5 (parte inferior), em que podemos perceber como a resolução nativa em 4K no PC com a NVIDIA produz uma imagem mais nítida e repleta dos detalhes, enquanto que a resolução dinâmica no PS5 oferece uma qualidade ótima, mas fica perceptível para olhos mais atentos que pode não estar alcançando a resolução 4K em todos os frames.

Dito isso, é preciso comentar que tanto a equipe da Bethesda quanto da ID Software estão de parabéns em entregar uma experiência sólida e polida. Durante as mais de 10 horas que amos moendo hordas de demônio não encontramos nenhum bug gráfico ou de jogabilidade. Tanto no PS5 quanto no PC, o game executou sem nenhum problema técnico ou bug gráfico.

Preço e disponibilidade 74f1t

Doom: The Dark Ages pode ser adquirido em mídia digital na Steam, no Xbox e na PS Store (para PS5) por R$ 349,90 na edição padrão e na edição digital deluxe (com itens cosméticos extras e pontos de maestria adicionais) por R$ 499,00. Vale lembrar que o game também está disponível para s do Xbox Game sem nenhum custo adicional!

Requisitos de hardware 68621s

Especificação	Mínimos	Recomendados
Sistema	Windows 10	Windows 11
Processador	Intel Core i5-9600K @ 3.7 GHz ou superior OU AMD Ryzen 5 3600X @ 3.8 GHz	Intel Core i7-13700K @ 3.4 GHz ou superior OU AMD Ryzen 7 7800X3D @ 4.2 GHz
Memória	16 GB de RAM	32 GB de RAM
Placa de Vídeo	NVIDIA GeForce RTX 2060 6GB OU AMD Radeon RX 6600XT 8GB	NVIDIA GeForce RTX 4080 16GB OU AMD Radeon RX 7900XT 20GB
Armazenamento	120 GB de espaço disponível (SSD necessário)	120 GB de espaço disponível (SSD NVMe recomendado)
Outras Observações	Ray Tracing de hardware GPU necessária Predefinição gráfica: Média Resolução: 1080p (Nativa) FPS alvo: 60	Ray Tracing de hardware GPU necessária Predefinição gráfica: Ultra Resolução: 1440p (Nativa) ou 4K com DLSS/FSR FPS alvo: 60+

Conclusão 3a3y1p

Doom: The Dark Ages é a reunião perfeita de todos os elementos que fizeram o reboot dessa franquia de FPS de ação ser um sucesso: combate frenético, inimigos desafiadores, e tiros para todos os lados! Além disso, a inclusão do escudo e das montarias torna a jogabilidade diversificada e cria mais estratégias de combate contra as hordas do Inferno. Em algumas batalhas os inimigos poderiam ter um pouco mais de variedade, mas isso não é algo que irá prejudicar a experiência do usuário ou tornar a jogatina muito repetiviva. Ao contrário, cada tiro de super escopeta é satisfatório nas mãos do Slayer, do primeiro ao último!

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