Grandes executivos da Philips foram alvos da força-tarefa da Lava Jato hoje pela manhã. Os oficiais, durante a operação conhecida como “Operação Ressonância”, foram até o prédio da Philips, em Barueri, São Paulo. Essa operação tem como alvo os esquemas de corrupção que envolvem fraudes e licitações na Secretaria Estadual de Saúde do Rio, além de ser também um dos desdobramentos da Fatura Exposta. 50648
Manhã de buscas 1h6h6x
Ao todo foram 13 mandados de prisão preventiva e 9 mandados de prisão temporária, além de 43 mandados de busca e apreensão em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e Distrito Federal. Os alvos agora são empresas multinacionais que estariam envolvidas no esquema de formação de cartel e fraudes em licitação, além do direcionamento de compras de equipamentos médicos.
Os já conhecidos empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita, que já tinham sido presos e posteriormente soltos por Gilmar Mendes, agora contam com novos mandados de prisão. O Ministério Público Federal, em São Paulo, tem como mira os executivos da Philips e, por isso, a operação de busca e apreensão na sede da empresa essa manhã. Houve também bloqueio de bens.
Outros envolvidos 2p175c
Ao todo são 37 empresas investigadas. Em São Paulo a Polícia Federal cumpre 8 mandados de prisão nessa manhã. O ex-secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortês, que foi preso no ano ado no começo das investigações e solto em fevereiro desse ano, também é alvo de busca e apreensão e terá que depor. Ele é suspeito de favorecer a empresa Oscar Iskin em licitações.
Outro envolvido é André Loyelo, que atualmente ocupa o cargo de diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). André tem um mandado de prisão temporária e a Polícia Federal foi até sua residência.
Por enquanto a assessoria de imprensa da Philips não se posicionou oficialmente acerca do caso, mas ainda espera-se por uma resposta da empresa. Os outros envolvidos também terão direito a esclarecimento por parte de suas respectivas defesas.
Fonte: G1